O Amor em Tempos de Pressa 6h4w2y

Editorial
Guaíra, 13 de junho de 2025 - 08h39

No último dia 12 de junho, o Brasil celebrou o Dia dos Namorados, uma data marcada por gestos de carinho, presentes simbólicos e declarações apaixonadas. Muito mais do que uma data comercial, o Dia dos Namorados é um convite ao reencontro, à escuta e ao cuidado mútuo em tempos cada vez mais acelerados e digitais.

Em meio às rotinas corridas e ao imediatismo das redes sociais, o amor, aquele sentimento que exige tempo, presença e dedicação, tem sido desafiado a se reinventar. Nesse cenário, o 12 de junho surge como uma pausa necessária. Um lembrete de que a conexão real, aquela que atravessa telas e algoritmos, ainda tem espaço e importância.

É também um momento para refletir sobre os diferentes tipos de amor. O amor romântico, sim, mas também o amor que cuida, o amor que respeita, o amor que constrói pontes. Em tempos de intolerância e polarizações, cultivar o afeto é um ato quase revolucionário.

Por outro lado, é preciso estar atento para que a data não se torne somente mais uma vitrine de consumo. Presentes têm valor simbólico, mas o que realmente sustenta um relacionamento são gestos cotidianos de afeto, empatia e parceria.

Neste ano, o Dia dos Namorados foi celebrado em um país que ainda enfrenta desafios sociais e emocionais profundos. Talvez, por isso mesmo, mais do que flores e jantares, o que mais se deseje seja a presença sincera, o olhar atento, o toque afetuoso.

Que o amor, em todas as suas formas, não se resuma a um único dia do calendário. Que o espírito do 12 de junho nos inspire a cultivar relações mais humanas, mais respeitosas e, sobretudo, mais verdadeiras, hoje e sempre.


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